Usina HidroelétricaTucuruí

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Engenheiros em visita à usina. Sou o do lado direito da foto, (com camiseta)

terça-feira, 27 de abril de 2010

Crônica do Prof. José Maria

C a b a r é B r a s í li a - José Maria Vasconcelos - cronista - josemaria001@hotmail.com

Manhãzinha, feriado Tiradentes, cinquentenário da fundação de Brasília, percorro de carro lento e adormecido ruas vazias, raras pessoas circulando sob frescor de belo sol, pássaros ensaiando primeiros trinos, verde paisagem. Feriado tem dessas coisas, dia pinta celestial candura. Do Bairro S.João atravesso a Ponte Wall Ferraz, vou esbarrar no final da Avenida S. Raimundo, após o Conjunto João Emílio Falcão, quase na ribanceira do Poti. Procurava outro aniversariante cinquentenário, o Cabaré Brasília.
Fico de pé, contemplativo, encostado no carro, de olho na tela do tempo. Último prédio à esquerda, um casarão de dois pavimentos e dois vetustos oitizeiros, testemunhos de quiméricas farras amorosas. Três hectares, sem muros, um campo de futebol, parque de máquinas não sabem contar a história de belas e sedutoras mulheres, algumas ainda em primo canto da adolescência, disputadas a generosas dádivas de endinheirados, sem medo da lei de proteção ao menor, que não existia. O destino das mocinhas que perdiam a virgindade era o banimento da família, em nome da sagrada e cristã honra. Porque rapaz só casava com moça de primeira viagem, que mal aprendia prenda do lar e, raramente, alimentava ambições como as mulheres de hoje. As não-moças refugiavam-se nos cabarés e boates, como se cognominavam. As de recurso partiam para longe. O pai que expulsava a filha de casa sabia dar afeto às filhas alheias nos bordéis, protegido de hipócrita honra.
Cabaré Braslia despertava sonhos do novo, nova capital do Brasil, 1960, fim de mundo de Goiás, fim de uma rua arenosa, que nascia no Mercado da Piçarra e se perdia no Poti. Catarina, fim de mundo, alguns síitios, floresta de babaçus, mata fechada, macacos em gritos festivos. Caminhões desciam a ribanceira e traziam areia alvissima de puro rio. Lavadeiras regressavam à tardinha tostadas do sol, trouxa na cabeça.
Catarina, fria noite, meio a exuberante floresta. Do longínquo centro da cidade, automóveis rompiam o vazio e escuridão na direção do edênico refúgio. Garoto da Piçarra, curioso, eu queria saber histórias de farras e aventuras do Cabaré Brasília. Quem são elas? Quem perdeu a virgindade?! A bonita garota da Praça Pedro II ?! Tão nova! Ela se esconde no quarto, quando aparece cliente conhecido?!
Capital Brasília, Cabaré Brasília, cinquenta anos de distâncias e semelhanças. De todos os rincões, candangos e líderes realizaram sonhos, pensaram em Brasil grande, às vezes distantes da familia. Cabaré Brasília, longe do centro e das esposas, cheia de gente vazia de afeto em busca de realização fugaz. Capital Brasília não é mais a mesma. Virou bordel de defloramentos contitucionais e de prostituição ética. Duas belas arquiteturas cinquentenárias, desgastadas de vícios e de pouca vergonha.

Interessante!!!

Olá pessoal, as estratégias realmente, são muito importantes, nos nossos planos de aula e de vida também...Abraços.Caal



PAI - Filho, eu escolhi uma ótima moça para você casar.
FILHO - Mas, pai, eu prefiro escolher a minha mulher.
PAI - Meu filho, ela é filha do Bill Gates.
FILHO - Bem, neste caso, eu aceito
.

Então, o pai negociador vai encontrar o Bill Gates.

PAI - Bill, eu tenho o marido para a sua filha!
BILL GATES - Mas a minha filha é muito jovem para casar!
PAI - Mas este jovem é vice-presidente do Banco Mundial.
BILL GATES - Neste caso, tudo bem.

Finalmente, o pai negociador vai ao Presidente do Banco Mundial.

PAI - Senhor Presidente, eu tenho um jovem recomendado para ser
vice-presidente do Banco Mundial.
PRES. BANCO MUNDIAL - Mas eu já tenho muitos vice-presidentes,
mais do que o necessário.
PAI - Mas, senhor, este jovem é genro do Bill Gates.
PRES. BANCO MUNDIAL - Neste caso ele pode começar amanhã mesmo!

Moral da história: Não existe negociação perdida. Tudo depende da Estratégia, Marketing .

'Se um dia disserem que seu trabalho não é o de um profissional,
lembre-se: A Arca de Noé foi construída por amadores; profissionais
construíram o Titanic. '